terça-feira, 5 de junho de 2012

Lis ganhou uma nova amiguinha e eu, uma parceira

No início fui eu quem mais lutou para não colocar em Lis o hábito da chupeta. Mainha sempre dizia que a chupeta era uma aliada das mães, porque bebê que não chupa "bubu" é muito difícil de acalentar. Apesar de concordar com ela em gênero, número e grau, eu tinha lá minhas encucações sobre o assunto. Elas aumentaram ainda mais quando comecei a me consultar, via internet, com especialistas sobre como criar bebês. Todos são unânimes em dizer que a chupeta confude a criança que amamenta e que ela pode ser capaz de fazer o bebê parar de mamar, por conta da diferença nos formatos dos bicos do seio e da chupeta.

Eu acredito, sim, que isso pode acontecer, principalmente nos primeiros dias de vida do bebê. Por esse motivo, sempre evitei dar a chupeta a Lis. Para noooooossa alegria, Lis nunca foi uma criança chorona e muito raramente teve cólicas (isso graças ao sacrifício da mãe que passou muito tempo sem comer chocolate, sem tomar café e muito menos refrigerante). As poucas vezes que ela chorou com cólicas foi à luz do dia, nunca à noite, então não via muita necessidade de recorrer ao "consolo".

Porém, dois motivos me fizeram mudar de ideia imediatamente.

Nos últimos dias vez ou outra eu flagrava Lis agarrada, com todo gosto, ao dedinho polegar.






Como ela sente necessidade de sugar algo, acabou encontrando um consolo no dedinho, que só era substituído pelo peito, e esse foi o outro motivo. Tirar a chupeta de uma criança não é tarefa fácil, eu sei, mas tirar o dedinho da boca de uma criança é bem mais difícil. Então, antes que fosse tarde demais, tratei de pegar uma das, pelo menos, cinco chupetas que estavam guardadas e tentar mais uma vez colocar na boquinha dela. Nas tentativas anteriores, ela sempre colocava pra fora ou começava a morder a borracha pensando ser um mordedor, mas nunca sugava como tinha que ser. No último sábado, como que por um milagre, Lis pegou a chupeta e... não soltou mais. Fiquei tão surpresa e aliviada com a possibildidade dela ficar mais dependente do peito pra dormir, que filmei a cena inacreditável. Eu também precisava registrar pra mostrar a vovó Cecy que era a maior torcedora para que esse dia chegasse.



Lis, agora, não resmunga mais quando fica sozinha na cama porque tem uma companheira e até ja se entregou ao sono quando estava sozinha no berço. Pois é, ela ganhou uma amiga e eu que tanto tinha medo dessa amiga, já não tenho, porque sei que quando chegar o momento certo, posso tentar argumentar com a pequena e fazê-la entender que é hora de deixar a amiga sair da sua vida. Pode ser que não seja tão simples assim, mas tô gostando de assumir o risco.


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