terça-feira, 28 de outubro de 2014

Ainda do Dia das Crianças - registro


Um pouco atrasado, mas ainda dentro do mês das crianças, queria deixar registro da Semana do Dia das Crianças da pequena Lis.

Ela teve direito a reunir os priminhos mais queridos, passear na Bica e conhecer de perto a Elefanta Lady, ver todos os "ídolos": Galinha Pintadinha, Peppa e Backyardigans, juntos em um só show, no Espaço Cultural, participar de um casamento e ver uma noiva que parecia uma princesa, cantar e dançar as músicas favoritas ao som da Banda Castelo Encantado, no Estação Ciência, e ainda ter o privilégio de tirar fotos com as princesas mais badaladas da Realeza: Branca de Neve, Bela e Cinderela.


Viva o Dia das Crianças!!!






















Ah, e pra finalizar o dia D, nada como uma boa pizza no Capitão Farinha...


Castigo que machuca a alma

Essa semana me doeu na alma uma repreensão que tive que dar em Lis. Na verdade não foi uma repreensão e nem foi um castigo, eu bati nela sem pensar duas vezes e, tenho quase certeza que doeu muito mais em mim.

Não é a primeira vez que tive que recorrer à palmadinha com a pequena, confesso que não tenho tanta paciência como aparento ter com as desobediências infantis, mas dessa vez, vi (tarde demais) que não dei chance, não dei o primeiro aviso. Dei duas palmadas fortes nas perninhas dela quando a vi pisando em meu óculos de grau no chão da sala.

No mesmo instante, ela se encolheu e ficou bem quietinha no canto, próximo a mesa de jantar, como uma expressão na face que não saberei descrever. E aí, só Jesus sabe o quanto me doeu. Tentei ser forte pra não perder a autoridade ali, no mesmo instante, mas fui até ela e pedi desculpas, procurando deixar claro que não era pra ela fazer aquilo. Ela não disse nada e a peguei nos braços. Levei pra cama e ela se virou bem quietinha... com aquela expressão e os olhos cheios de lágrimas, mas não chorava. Foi quando pedi novamente desculpas e ela também disse "Desculpa, mamãe". Se abraçou comigo e eu não queria mais soltar.

Não sou a favor da Lei da Palmadinha, mas admiro quem consiga educar sem precisar levantar a mão para um filho porque, sem dúvida nenhuma, é um tipo de castigo que dói mais na alma do que na pele de quem recebe e de quem dá.

Te amo, "meu amor de mãe"