Conversando hoje com os colegas da Redação de RadioWebjornalismo do Sistema Correio, que me diziam com unanimidade que Lis não se parece em nada comigo, lembrei de um momento mágico vivido ontem à noite e que deixou marcas profundas em mim.
Algumas colegas diziam "é fogo, carregar na barriga, sentir dores e sofrer as consequencias do parto pra depois a criança não se parecer nadinha com a mãe..." Na mesma hora, me veio na lembrança a noite anterior, quando Lis se acordou de uma sono no início da noite, justo na hora que eu estava tomando banho. Eu só escutava o chorinho dela e o pai tentando acalentá-la nos braços. Demorei ainda um pouco para terminar e, ao sair do banheiro, estava Cleber deitado na cama com ela, que só fazia resmungar apesar do estado visível de sonolência em que se encontrava. Só bastou uma coisa pra que a pequena se acalmasse... Deitei do lado dela e, no mesmo segundo, ela se voltou pra mim, me encarou nos olhos, segurou no meu rosto, se calou e se entregou ao sono. Tenho certeza que todas as mães que lerem esse post vão concordar comigo... Bastam momentos como este pra se sentir recompensada por tudo que tenha passado de ruim numa gravidez, por exemplo.
Naquele momento em que comentavam que Lis era a cara de Cleber, eu me lembrei automaticamente disso. Ela pode ter todos os traços físicos do pai (menos o cabelo ruim...kkkkkk), mas é impressionante que, por mais que os pais sejam carinhosos e dedicados ao filho, é nos braços da mãe que ele se aconchega e se sente mais seguro.
Nunca vou esquecer a maneira como Lis me olha, como ela se aninha no meu ombro (como se fosse o mais confortável desse mundo), como ela bate as asinhas ao me ver chegar do trabalho e o sorriso que abre quando me vê. São esses momentos que me fazem querem mais...
Não existe, mesmo,
Amor maior nesse mundo...